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| Senador Aécio Neves: líder da oposição |
Aécio Neves 2014: ex-presidente Lula tem sido pivô de negociações entre empresas brasileiras no exterior; conta é paga pelo BNDES
Para Aécio Neves vencer em 2014 terá de ser um gigante, pois o esquema de financiamento da campanha do PT pode estar obtendo cifras incalculáveis graças a uma triangulação quase perfeita criada pelo ex-presidente Lula. Ele tem corrido o mundo como lobista de grandes empreiteiras brasileiras, convencendo chefes de Estado a executarem obras faraônicas de infraestrutura e colocando o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão público, para pagar a conta.
Até o momento, não existe nenhuma prova evidente de que o PT, o Instituto Lula ou o próprio ex-presidente têm recebido pagamento por esta triangulação nebulosa. Mas seria ingenuidade demais pensar que o partido não irá tirar proveito financeiro e eleitoral de todo esse esquema que movimenta bilhões de dólares.
Por isso, o PSDB, partido de Aécio Neves, veio a público cobrar uma explicação do ex-presidente da República sobre as supostas vantagens financeiras que as empresas, das quais Lula tem sido lobista, teriam conseguido do BNDES para executar as obras indicadas no exterior pelo próprio comandante máximo do PT.
“Levanta suspeita o fato de o governo brasileiro ter tornado secretos os documentos que tratam de operações financeiras, via BNDES, da ordem de US$ 895 milhões, fechadas com Angola e Cuba. Não há dúvida de que o ex-presidente Lula vem utilizando o prestígio da condição pública de ex-presidente da República para participar de negociações privadas que beneficiam empreiteiras no exterior. O Brasil tem o direito de saber se o ex-presidente está sendo pago por empreiteiras, seja diretamente ou através do Instituto Lula”, diz a nota assinada pelo presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).
Não é o momento de afirmar com veemência se o escândalo é real, mas é hora sim de ficar atento e fiscalizar para que isso não aconteça (se já não tiver acontecido). Podemos estar vivenciando a criação de um novo e sofisticado esquema cruzado de financiamento ilegal de campanha eleitoral. Nele, a empresa não entregará recursos diretamente ao candidato, mas pagará pelos serviços de lobista de Lula e este pagamento será esquentado por um instituto ou partido político para, em seguida, ser aplicado na campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, em 2014, contra Aécio Neves.

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