segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hálito pode ajudar a diagnosticar doenças respiratórias

Pesquisadores suíços descobriram que as pessoas tem uma espécie de impressão digital no hálito que pode ajudar a prever doenças.


Fonte: Revista Exame


Homem caminha para o trabalho em condições de muito frio em Londres
Fumaça saindo da respiração de um homem em um dia de muito frio: cientistas perceberam que o hálito de cada pessoa tem um conjunto de compostos químicos que forma um padrão único



São Paulo - Um grupo de pesquisadores suíços descobriu que as pessoas tem uma espécie de impressão digital no hálito. Além de ser uma exclusividade humana, a respiração de cada pessoa traz uma marca própria que pode ajudar a prever
doenças.

Os cientistas são do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH) e do Hospital Universitário de Zurique. Durante onze dias, os pesquisadores analisaram o hálito de onze voluntários diferentes, em momentos diferentes do dia.

Apesar de muitas semelhanças, os cientistas perceberam que o hálito de cada pessoa tem um conjunto de compostos químicos que forma um padrão único, chamado de breathprints. Os cientistas concluíram dessa forma que é como se o hálito tivesse uma impressão digital.

Não se trata de uma impressão digital capaz de identificar a pessoa. Porém, o hálito é uma marca capaz de servir como uma referência pessoal para monitorar a saúde, especialmente de doenças que afetam os pulmões. Se os médicos conservarem os dados sobre o hálito do paciente, seria possível detectar até mesmo sinais bem fracos de doenças infecciosas, metabólicas, câncer e falência de órgãos.

A partir de agora, a equipe pretende determinar os padrões que indicam doenças. Isso porque os cientistas imagem que o hálito pode indicar problemas de saúde com mais precisão do que um teste de sangue ou urina. Além disso, diminui o transtorno com agulhas e exames de resultados demorados. Outro objetivo é conseguir espectrômetros de massa mais baratos e móveis, instrumentos usados para medir o hálito.

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