quinta-feira, 2 de maio de 2013

AÉCIO: "INFLAÇÃO NÃO PODE ROUBAR O TRABALHADOR"

Convidado de honra do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) no Primeiro de Maio da Força Sindical, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) discursou contra a alta dos preços; em seguida, Paulinho bateu na mesma tecla: "o arroz subiu ou não subiu? Tem inflação ou não tem?"; proposta de gatilho salarial, feita por Paulinho, foi rechaçada por Aécio e pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que também é do PDT; convidado para o evento, o pernambucano Eduardo Campos não compareceu.
 
 
Fonte: Brasil 247
 
 
Leandro Martins/Futura Press/Fol: SÃO PAULO,SP,01.05.2013:DIA DO TRABALHADOR/FESTA/AÉCIO NEVES - O Senador Aécio Neves participa da festa em comemoração ao Dia do Trabalhador, realizada na Praça Campo de Bagatelle, em Santana, Zona Norte de São Paulo (SP), nesta quarta-feira (1). Organiza
Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) e o senador Aécio Neves (PSDB/MG) no Primeiro de Maio da Força Sindical


247 - O sindicalista e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) tentou transformar o Primeiro de Maio deste ano num evento focado no tema inflação. Foi esse o mote do discurso do senador Aécio Neves (PSDB/MG), presidenciável tucano e convidado de honra da Força Sindical. "Não podemos permitir que o fantasma da inflação volte a roubar a mesa do trabalhador e da trabalhadora brasileira", disse Aécio, em seu discurso. Em seguida, foi a vez de Paulinho bater na mesma tecla. "O arroz subiu ou não subiu? Tem inflação ou não tem?", indagou.

Paulinho também abraçou o discurso de que é possível fazer mais. "Temos que estar permanentemente vigilantes para que o Brasil não seja mais uma vez lanterna em crescimento econômico", disse. E aproveitou para mandar um recado para o PT. "O Brasil não avançou nos últimos vinte anos pela luta apenas de um partido, mas de todos os seus trabalhadores", afirmou. "O Brasil não tem o direito de se contentar com pouco".

Autor de uma polêmica proposta de gatilho salarial, criticada por analistas que temem a volta da indexação, Paulinho foi contestado pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que é também do PDT. "Não considero hoje necessário. Por outro lado, ele [o gatilho salarial] pode estimular a inflação. Tem que ser muito bem discutido", afirmou ao chegar ao 1º de Maio. Aécio também condenou a proposta. "A sugestão não é minha, é da Força e eu sou contra", disse.

Em meio à festa, integrantes do programa CQC, da Band, fizeram uma pequena sondagem sobre 2014. Testaram a popularidade de Aécio Neves, Eduardo Campos e da presidente Dilma Rousseff, mas a multidão só demonstrou entusiasmo quando defenderam a volta de Lula.

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