Fonte: Revista Exame
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| Mulheres de mãos dadas usam bandeira do símbolo do movimento gay São Paulo – Palavras de ódio contra as minorias ainda encontram na internet, principalmente nas redes sociais, um terreno fértil para se proliferar. No intuito de identificar de onde partem esses discursos preconceituosos dos Estados Unidos, professores e alunos da Humboldt State University analisaram mensagens publicadas no Twitter entre junho de 2012 e abril de 2013. Nesse período, eles filtraram as mensagens que continham expressões de cunho originalmente pejorativo em relação a homossexuais, diferentes grupos étnicos e deficientes. A palavra “nigger”, ofensiva para negros, apareceu em mais de 41 mil publicações, enquanto “homo”, referente aos gays, foi usada mais de 95 mil vezes, por exemplo. Para evitar que frases de apoio fossem consideradas preconceituosas apenas por usar termos como esses, os estudantes leram trecho por trecho e classificaram tudo de acordo com seu teor, como positivo, neutro ou negativo. Por fim, eles separaram 150 mil tuítes por serem considerados “explicitamente ruins” e montaram um mapa interativo (em inglês), mostrando de onde haviam partido. A medida usada para determinar se um lugar tinha mais ou menos manifestações de ódio foi a relação entre o fluxo geral da rede social e a frequência de tuítes discriminatórios do mesmo lugar. Assim, foi possível perceber que grande parte dos textos homofóbicos dos Estados Unidos se concentra fortemente na parte leste do país, com alguns bolsões no oeste. O mesmo se aplica ao total de mensagens racistas e contra deficientes. No entanto, isso não significa que os lugares que ficaram em azul estão livres do preconceito, mas apenas indica que a proporção entre tuítes segregadores e genéricos é menor nesses locais. Além disso, por se tratar apenas de uma análise de rede social, o mapa não necessariamente mostra que a população americana pensa, mas dá pelo menos uma pista de que ainda há um caminho longo a se percorrer no que diz respeito à igualdade. |


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